Impossível visitar a cidade de Aparecida do Norte, em São Paulo, sem se lembrar da famosa música "Romaria" escrita por Renato Teixeira e gravada por Elis Regina em 1977. Nessa época eu já era nascida e batizada (adivinha onde?), e por muitos anos eu ouviria essa canção. Meu segundo nome, em homenagem à Nossa Senhora, faria com que meus colegas insistentemente cantassem essa música durante toda minha infância e adolescência!
Independente de qual religião você siga, ou mesmo se não têm uma, Aparecida do Norte merece uma visita. E foi o que fiz recentemente. A cidade pouco cresceu desde a última vez em que estive lá (há mais de 10 anos), mas a Basílica recebeu alguns acréscimos que trouxeram mais conforto aos romeiros. E vamos às dicas.
Para quem vai de ônibus, partindo do Rio são cerca de 4 horas de viagem com parada de 20 min. Pegue o carro das 6h15 e durma durante o trajeto. A sugestão é já comprar a passagem de volta, pois não é preciso mais que um dia para conhecer todos os pontos importantes do lugar. Na viação São Geraldo, você ganha um voucher e retira as passagens até poucos minutos antes do ônibus sair e não enfrenta filas no guichê de Aparecida.
Caso você prefira ir de carro, as rodovias estão em boas condições e é até possível visitar outra atração na ida ou na volta: a cidade de Guaratinguetá, onde nasceu Frei Galvão, o primeiro santo nascido no Brasil.
Em Aparecida, o percurso que eu recomendo é para ser feito à pé, e praticamente um círculo com início e fim na rodoviária. Ele também pode ser feito de carro, só que no sentido inverso ao descrito neste post.
Ao sair do ônibus, pegue a rua da Igreja de São Benedito, o primeiro ponto de parada. O santo é o padroeiro da cidade, e o templo é de 1918. Siga subindo a ladeira, com lojinhas de ambos os lados. Aproveite para comprar as lembranças que quiser, pois os preços são infinitamente mais baratos.
Use roupas leves, boné e protetor solar, porque nos dias de sol as temperaturas são altíssimas.
No alto da ladeira você chega à praça Nossa Senhora Aparecida, onde foi construída a Matriz Basílica, popularmente conhecida como Basílica Velha. Erguida em 1888, em estilo barroco, abrigou a imagem da Santa até 1983. Em 2010 passa por restaurações, mas as missas continuam normalmente apesar dos andaimes na parte interior.
Saindo de lá, você pode almoçar em alguns dos restaurantes que ficam ao redor da praça. Não espere grandes coisas, pois todos estão na categoria pé sujo. Particularmente prefiro um pequeno lanche reforçado (misto quente com suco ou refrigerante) para aguentar chegar até a Basílica Nova, onde há mais de 20 restaurantes no Centro de Apoio aos Romeiros.
Após descansar um pouco desça as escadarias que levam à passarela da fé. Inaugurada em 1972 ela liga a parte alta da cidade (onde está a Basílica Velha) à parte baixa (onde está a Basílica Nova).
É comum ver pessoas atravessarem de joelhos, descalças (sob o sol inclemente), crianças vestidas de anjos, tudo em nome da fé e como pagamento de promessas.
A vista da cidade é linda e o percurso não dura nem 20 min.
Ao sair da passarela, você estará no Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, o maior no mundo dedicado à Maria. Lá está a Basílica Nova, construída em 1955 para a abrigar a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Caso você não tenha almoçado ainda, então vá ao Centro de Apoio e escolha um dos restaurantes de lá. Fica em frente ao estacionamento.
Depois, vá para a Basílica, se quiser assista a uma missa, e siga para subir a rampa em direção à imagem de Nossa Senhora. Mais do que uma atração turística, este é um local interessante para observar a fé do povo brasileiro.
São pessoas com muletas, cadeiras de rodas, gente pagando promessas ou simplesmente admirando a paz que se sente naquele lugar.
Diante da imagem muitos choram, rezam, agradecem e outros passam com curiosidade.
Logo após, dirija-se ao mirante da Basílica. Por apenas R$3,00 (grátis para maiores de 60 anos) você sobe 18 andares de elevador e tem uma vista estonteante 360 graus da cidade.
Na descida, você para no Museu e conhece um pouco da história da imagem encontrada por pescadores no Rio Paraíba do Sul (veja aqui um pequeno resumo), e observa uma excelente coleção de imagens sacras do século XIII.
Outro ponto de visita é o Museu dos Milagres, um espaço destinado a receber e exibir o pagamento de promessas feitas à Santa. De fato é impressionante ver muletas, roupas, fotos, miniaturas de casas entres outras centenas de objetos vindos de todas as partes do Brasil e do mundo. E a modernidade já chegou ali também, tem até quiosque para enviar SMS em agradecimento por graças recebidas!
Há ainda local para acender velas e lojas para compra de lembranças (um pouco mais caras que as da parte alta da cidade).
Ao final, desça as escadarias da Basílica, saia pelo portão principal e siga pelo imenso camelódromo rumo à rodoviária. Não se assuste pela quantidade de barracas, mas tenha cuidado com a bolsa e não caia na tentação de comprar tudo o que vê!
Independente de qual religião você siga, ou mesmo se não têm uma, Aparecida do Norte merece uma visita. E foi o que fiz recentemente. A cidade pouco cresceu desde a última vez em que estive lá (há mais de 10 anos), mas a Basílica recebeu alguns acréscimos que trouxeram mais conforto aos romeiros. E vamos às dicas.
Para quem vai de ônibus, partindo do Rio são cerca de 4 horas de viagem com parada de 20 min. Pegue o carro das 6h15 e durma durante o trajeto. A sugestão é já comprar a passagem de volta, pois não é preciso mais que um dia para conhecer todos os pontos importantes do lugar. Na viação São Geraldo, você ganha um voucher e retira as passagens até poucos minutos antes do ônibus sair e não enfrenta filas no guichê de Aparecida.
Caso você prefira ir de carro, as rodovias estão em boas condições e é até possível visitar outra atração na ida ou na volta: a cidade de Guaratinguetá, onde nasceu Frei Galvão, o primeiro santo nascido no Brasil.
Em Aparecida, o percurso que eu recomendo é para ser feito à pé, e praticamente um círculo com início e fim na rodoviária. Ele também pode ser feito de carro, só que no sentido inverso ao descrito neste post.
Ao sair do ônibus, pegue a rua da Igreja de São Benedito, o primeiro ponto de parada. O santo é o padroeiro da cidade, e o templo é de 1918. Siga subindo a ladeira, com lojinhas de ambos os lados. Aproveite para comprar as lembranças que quiser, pois os preços são infinitamente mais baratos.
Use roupas leves, boné e protetor solar, porque nos dias de sol as temperaturas são altíssimas.
No alto da ladeira você chega à praça Nossa Senhora Aparecida, onde foi construída a Matriz Basílica, popularmente conhecida como Basílica Velha. Erguida em 1888, em estilo barroco, abrigou a imagem da Santa até 1983. Em 2010 passa por restaurações, mas as missas continuam normalmente apesar dos andaimes na parte interior.
Saindo de lá, você pode almoçar em alguns dos restaurantes que ficam ao redor da praça. Não espere grandes coisas, pois todos estão na categoria pé sujo. Particularmente prefiro um pequeno lanche reforçado (misto quente com suco ou refrigerante) para aguentar chegar até a Basílica Nova, onde há mais de 20 restaurantes no Centro de Apoio aos Romeiros.
Após descansar um pouco desça as escadarias que levam à passarela da fé. Inaugurada em 1972 ela liga a parte alta da cidade (onde está a Basílica Velha) à parte baixa (onde está a Basílica Nova).
É comum ver pessoas atravessarem de joelhos, descalças (sob o sol inclemente), crianças vestidas de anjos, tudo em nome da fé e como pagamento de promessas.
A vista da cidade é linda e o percurso não dura nem 20 min.
Ao sair da passarela, você estará no Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, o maior no mundo dedicado à Maria. Lá está a Basílica Nova, construída em 1955 para a abrigar a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Caso você não tenha almoçado ainda, então vá ao Centro de Apoio e escolha um dos restaurantes de lá. Fica em frente ao estacionamento.
Depois, vá para a Basílica, se quiser assista a uma missa, e siga para subir a rampa em direção à imagem de Nossa Senhora. Mais do que uma atração turística, este é um local interessante para observar a fé do povo brasileiro.
São pessoas com muletas, cadeiras de rodas, gente pagando promessas ou simplesmente admirando a paz que se sente naquele lugar.
Diante da imagem muitos choram, rezam, agradecem e outros passam com curiosidade.
Logo após, dirija-se ao mirante da Basílica. Por apenas R$3,00 (grátis para maiores de 60 anos) você sobe 18 andares de elevador e tem uma vista estonteante 360 graus da cidade.
Na descida, você para no Museu e conhece um pouco da história da imagem encontrada por pescadores no Rio Paraíba do Sul (veja aqui um pequeno resumo), e observa uma excelente coleção de imagens sacras do século XIII.
Outro ponto de visita é o Museu dos Milagres, um espaço destinado a receber e exibir o pagamento de promessas feitas à Santa. De fato é impressionante ver muletas, roupas, fotos, miniaturas de casas entres outras centenas de objetos vindos de todas as partes do Brasil e do mundo. E a modernidade já chegou ali também, tem até quiosque para enviar SMS em agradecimento por graças recebidas!
Há ainda local para acender velas e lojas para compra de lembranças (um pouco mais caras que as da parte alta da cidade).
Ao final, desça as escadarias da Basílica, saia pelo portão principal e siga pelo imenso camelódromo rumo à rodoviária. Não se assuste pela quantidade de barracas, mas tenha cuidado com a bolsa e não caia na tentação de comprar tudo o que vê!
Vista aére da cidade |
Rio Paraíba do Sul |
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