Inch’ Allah!!
21:30
Recentemente tive a oportunidade de assistir novamente a um capítulo da novela O Clone. Grande sucesso em 2002, a novela levou centenas de brasileiros a conhecer o Marrocos, inclusive esta blogueira que vos escreve.
As operadoras de turismo, de carona nas histórias de Jade, Lucas e Said, ofereciam, na época, promoções de pacotes para conhecer as cidades imperiais desse país. E lá fui eu!
A excursão partiu de Alcegiras, cidade ao sul da Espanha, onde fiz a travessia do Estreito de Gibraltar de ferryboat até Ceuta no continente africano. Este foi meu primeiro contato com a cultura árabe.
E, apesar de estranhar algumas coisas no início como os vasos sanitários no chão, acabei me interessando por essa cultura tão diferente da nossa.
O início da viagem já deixou nosso grupo, formado por brasileiros, australianos, chilenos e argentinos, de boca aberta com a beleza das praias de Tetuan.
A cidade possui alguns resorts para turistas que se esbaldam nas praias, mas os locais ficam nas areias vestidos da cabeça aos pés (para mulheres literalmente!). Algo realmente bem diferente do que vemos nas praias brasileiras.
Dicas para as leitoras: só precisamos usar véu no Marrocos se formos entrar em alguma mesquita e poucas permitem a entrada de não-mulçumanos. O bom senso recomenda não usar roupas decotadas, shorts ou saias curtas. Caso você insista, vai ser encarada como um extra terrestre, mas sem consequências maiores. Leve uma écharpe na bolsa, pois ela será muito útil.
De Tetuan seguimos em ônibus para Fez, nossa primeira parada. Conhecida como capital religiosa do Marrocos, a cidade é uma preciosidade do século IX.
Entre as atrações para os turistas está o Palácio Real, cujos detalhes das portas impressionam.
No entanto, a verdadeira jóia é a medina Fez El Bali. Uma cidade dentro de outra cidade. Nela habitam mais de 350mil pessoas em um labirinto de ruas estreitas, por onde não passam automóveis. Conselho: não entre sem um bom guia, do contrário é possível que você não consiga sair de lá.
Pisar em Fez El Bali é entrar na máquina do tempo. Ao atravessar a porta conhecida como Bab Boujiloud você é levado para o ano de 800 DC.
O transporte dos produtos e pessoas ainda é feito por burros e cavalos. O comércio está dividido em áreas.
Há a rua dos sapateiros, dos tingidores de tecido, dos curtumes, das quitandas. As portas simples das casas podem esconder palácios interiores e até hotéis de luxo. Existem dezenas de mesquitas, entre elas a Karaowyine, que tem 14 portas e capacidade para 2 mil pessoas.
Nas lojas de tapetes os vendedores fazem de tudo para você deixar seus dólares por lá. Mas os preços são altos demais para brasileiros de classe média. Então, aproveite o chá delicioso que os lojistas oferecem e agradeça a hospitalidade.
O turista também tem a oportunidade de visitar algumas fábricas, já que muitos produtos são feitos artesanalmente em pleno século XXI como pratos decorativos, sapatos, panelas, além de potes e lindos mosaicos de cerâmica.
Um dia é pouco para conhecer todos os aspectos da vida nas medinas, mas é suficiente para ter uma ideia de como viviam seus moradores séculos atrás.
Depois de bater perna por horas na medina, o programa mais oferecido aos turistas é um jantar com o tradicional show que inclui dança do ventre, folclore bérbere e músicas do país. Para quem nunca viu um desses vale a pena.
Em Fez fiquei hospedada no Hotel Sofia, um quatro estrelas fora da medina. É importante que o viajante fique atento à classificação dos meios de hospedagem.
Corte pelo menos uma estrela quando se trata de hotéis no Marrocos.
Na época em que estive por lá, Sofia tinha um atendimento correto mas nada comparado aos quatro estrelas brasileiros. Ahhhh ia esquecendo. "Inch’ Allah" quer dizer "queira Deus!" :-)
As operadoras de turismo, de carona nas histórias de Jade, Lucas e Said, ofereciam, na época, promoções de pacotes para conhecer as cidades imperiais desse país. E lá fui eu!
A excursão partiu de Alcegiras, cidade ao sul da Espanha, onde fiz a travessia do Estreito de Gibraltar de ferryboat até Ceuta no continente africano. Este foi meu primeiro contato com a cultura árabe. E, apesar de estranhar algumas coisas no início como os vasos sanitários no chão, acabei me interessando por essa cultura tão diferente da nossa.
O início da viagem já deixou nosso grupo, formado por brasileiros, australianos, chilenos e argentinos, de boca aberta com a beleza das praias de Tetuan.
A cidade possui alguns resorts para turistas que se esbaldam nas praias, mas os locais ficam nas areias vestidos da cabeça aos pés (para mulheres literalmente!). Algo realmente bem diferente do que vemos nas praias brasileiras. Dicas para as leitoras: só precisamos usar véu no Marrocos se formos entrar em alguma mesquita e poucas permitem a entrada de não-mulçumanos. O bom senso recomenda não usar roupas decotadas, shorts ou saias curtas. Caso você insista, vai ser encarada como um extra terrestre, mas sem consequências maiores. Leve uma écharpe na bolsa, pois ela será muito útil.
De Tetuan seguimos em ônibus para Fez, nossa primeira parada. Conhecida como capital religiosa do Marrocos, a cidade é uma preciosidade do século IX. Entre as atrações para os turistas está o Palácio Real, cujos detalhes das portas impressionam.
No entanto, a verdadeira jóia é a medina Fez El Bali. Uma cidade dentro de outra cidade. Nela habitam mais de 350mil pessoas em um labirinto de ruas estreitas, por onde não passam automóveis. Conselho: não entre sem um bom guia, do contrário é possível que você não consiga sair de lá.
Pisar em Fez El Bali é entrar na máquina do tempo. Ao atravessar a porta conhecida como Bab Boujiloud você é levado para o ano de 800 DC. O transporte dos produtos e pessoas ainda é feito por burros e cavalos. O comércio está dividido em áreas.
Há a rua dos sapateiros, dos tingidores de tecido, dos curtumes, das quitandas. As portas simples das casas podem esconder palácios interiores e até hotéis de luxo. Existem dezenas de mesquitas, entre elas a Karaowyine, que tem 14 portas e capacidade para 2 mil pessoas. Nas lojas de tapetes os vendedores fazem de tudo para você deixar seus dólares por lá. Mas os preços são altos demais para brasileiros de classe média. Então, aproveite o chá delicioso que os lojistas oferecem e agradeça a hospitalidade.
O turista também tem a oportunidade de visitar algumas fábricas, já que muitos produtos são feitos artesanalmente em pleno século XXI como pratos decorativos, sapatos, panelas, além de potes e lindos mosaicos de cerâmica.Um dia é pouco para conhecer todos os aspectos da vida nas medinas, mas é suficiente para ter uma ideia de como viviam seus moradores séculos atrás.
Depois de bater perna por horas na medina, o programa mais oferecido aos turistas é um jantar com o tradicional show que inclui dança do ventre, folclore bérbere e músicas do país. Para quem nunca viu um desses vale a pena.
Em Fez fiquei hospedada no Hotel Sofia, um quatro estrelas fora da medina. É importante que o viajante fique atento à classificação dos meios de hospedagem. Corte pelo menos uma estrela quando se trata de hotéis no Marrocos.
Na época em que estive por lá, Sofia tinha um atendimento correto mas nada comparado aos quatro estrelas brasileiros. Ahhhh ia esquecendo. "Inch’ Allah" quer dizer "queira Deus!" :-)
Ando meio sumida dos comentários, mas passei aqui por alguns motivos:
1-porque estava com muitas saudades!
2-porque o ProjetandoPessoas fará 1 ano de existência e você foi uma das minhas primeiras inspirações!
3-para dizer que estou muito feliz em estar nos TOP 30 pela segunda semana seguida, no Prêmio TOP BLOG 2011!
4-para pedir seu voto, caso você não esteja concorrendo e ache que eu mereço seu voto!
bj Sandra
http://projetandopessoas.blogspot.com//