Para os amantes do ecoturismo, o Rio de Janeiro é uma excelente opção de lazer, e a Região Serrana do estado oferece diversos passeios para quem curte o sol ou o frio. Visconde de Mauá, por exemplo, reúne pousadas charmosas, trilhas com paisagens exuberantes e restaurantes com cardápios de lamber os beiços.

Mauá, como é conhecida pelos cariocas, é um distrito do município de Resende, mas o nome acaba englobando uma região maior incluindo as vilas de Maringá, Maromba e diversos vales como do Pavão e das Cruzes, bem na divisa com o sul de Minas Gerais e com o norte de São Paulo. Passar um final de semana por lá vale como uma verdadeira sessão de relaxamento

Para chegar a este paraíso cercado pelo verde, é preciso pegar a Rodovia Nova Dutra, as estradas estão bem sinalizadas e há longos trechos com pavimentos novos, o que garante maior segurança ao motorista. Devido à neblina que pode aparecer pela região, recomendo fazer a viagem de dia para facilitar a vida do condutor. Veja aqui o caminho com mais detalhes.

O ideal é ir de carro para ter mais mobilidade nos passeios. Caso prefira é possível ir de ônibus, e para as visitas às cachoeiras e trilhas o visitante poderá caminhar ou optar por passeios a cavalo. Alguns trechos para as cachoeiras são em estradinhas de terra, por isso verifique as condições do veículo antes de se aventurar.

Na região estão catalogadas mais de 100 cachoeiras e a maioria pode ser acessada sem a necessidade de guias. Basta um mapa da região na mão.

A mais famosa é a do Escorrega, distante cerca de 3km da vila de Maromba. Leve um short caso queira se aventurar pelo tobogã natural, e aproveite as piscinas que se formam entre as pedras. E não esqueça de agradecer a mãe natureza!

Caso prefira passeios a cavalo, uma dica de minha amiga Renata Melo são as cavalgadas ecológicas da Fazenda Águas Claras.

Há tour de até seis dias de duração para os mais aventureiros ou saídas de 1h30 para quem tem menos tempo. As crianças vão ao delírio com os animais. Excelente para quem viaja em família!

E depois de tanto exercício, bate aquela fome. O que comer? Recomendo a truta, prato típico da região. O restaurante Arco da Velha, no centro de Maringá, tem um cardápio variado da iguaria e a preços bem honestos.

A truta com alcaparra e champingnons vem acompanhada com arroz e batatas soutè (R$ 19,00) e dá para duas pessoas.

Há também a truta na pedra com molho de amêndoas, que rende bem para até três comensais. De sobremesa prove a bomba inatômica. Uma criação de um americano que foi morar na região há alguns anos.

Trata-se de um bolo de chocolate com recheio de frutas, servido quente e com sorvete. Confesso que a massa do bolo poderia se aproximar do brownie mas não faz feio para uma chocólatra como eu.

À noite, vale um passeio pelas ruas das duas Maringás: do Rio e de Minas. Separadas apenas por uma ponte sobre um rio elas oferecem lojinhas de artesanato, doces, biscoitos, queijos, salames e diversos bistrôs. Para quem gosta de fondue há diversas opções de restaurantes.

Uma outra dica, esta passada pela amiga Dani, é o Borbulha, na Maringá de Minas. Este restaurante tem um diferencial: mais de 3.700 bolachas de vinil estão à espera dos clientes. Basta escolher e deixar na fila, que sua música preferia irá tocar enquanto você saboreia os pratos.

E onde se hospedar? Mauá possui dezenas de pousadas e muitos hotéis fazenda, você pode escolher uma das opções aqui. E se for em grupo, ou quiser maior privacidade pode alugar uma das casas da região (veja o post Casa da Renata).