Os castelos de algodão

Quem vê aqueles arquivos pps com fotos das piscinas naturais de Pamukkale, não imagina que há muito mais para se ver naquela região ao sul da Turquia.

Na verdade, os “castelos de algodão” (tradução para Pamukkale) faziam parte de uma antiga estação termal de uma cidade chamada Hierápolis.

As ruínas de Hierápolis podem ser visitadas e se estendem por cerca de 2 km, que podem ser facilmente percorridos em uma manhã.

O início da caminhada pode ser feito pela Necrópolis da cidade, uma das maiores da Anatólia. 

Ali foram enterradas mais de 30 mil pessoas, na maior parte gente rica que ia tentar se curar de doenças nas estações termais. Os sarcófagos ainda estão por lá.

Após a necrópole, entramos na cidade propriamente dita, e vemos restos do antes foi um teatro, arcos, ruas, enfim edificações que datam do século II DC. 


Seguindo em frente, chegamos à área onde havia a estação termal e onde estão as formações conhecidas como Pamukkale ou “castelos de algodão”.

A água que brota dessa região e a cal, formaram essa estranha e bela formação que de longe parece até neve. O turismo exploratório danificou muitas partes das piscinas e hoje, as que restam não estão abertas para banhos. 
  
Quem quiser pode ir de biquíni, maiô ou sunga, pois há alguns caminhos canalizados, onde se pode entrar e experimentar a água morna. 

Mas, sinceramente, é melhor arregaçar as calças e mergulhar somente os pés, sentado e aproveitando a vista espetacular que se tem de cima da montanha onde estão essas formações. 

Sapatos são proibidos para não danificar o solo, nem Havaianas entram, pois guardas atentos apitam no momento em que algum turista tenta pisar sem estar descalço.

A beleza do local é estonteante, e a luminosidade idem (literalmente), por isso não esqueça o óculos escuros!
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