Vamos passear na floresta

Atraída por uma oferta do site de compras on line Peixe Urbano, acabei fazendo um programa de turista na minha própria cidade: uma visita de jipe pelo Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. Criado em 1961, o Parna-Tijuca é o mais visitado do país (2 milhões de pessoas/ano) por causa de uma atração bem famosa: o Cristo Redentor.

Desta vez o passeio não me levou aos pés do Cristo, mas sim às trilhas no meio da mata fechada e aos banhos de cachoeira. Fiz a visita pela agência Jeep Tour que ofereceu um belo desconto para quem comprasse o tour pelo Peixe Urbano.

E lá fui eu num domingo de sol escaldante testar os serviços dessa operadora.

A saída acontece sempre às 9h ou 14h. Se você vier no verão sugiro marcar no primeiro horário, e cancelar caso o dia esteja nublado com fortes possibilidades de chuvas.

Não se esqueça de levar um kit básico de sobrevivência: mochila (para ficar com as mãos livres nas trilhas), protetor solar, repelente de insetos, boné, óculos escuros, tênis, biquíni/sunga, água mineral, barras de cereal, e, claro, a câmera fotográfica.

O tour começa em Copacabana, onde estão os principais hotéis da cidade e vai direto para o bairro do Jardim Botânico, de onde pegamos a estrada do Horto Florestal.

Já estamos dentro da Floresta da Tijuca, a maior em área urbana do mundo, e que nos séculos XVII a XIX praticamente não existia devido às plantações de café e cana.

Graças ao reflorestamento promovido por D. Pedro II, hoje podemos aproveitar essa maravilha da natureza.

A primeira parada acontece na Cachoeira dos Macacos que fica bem à beira da estrada e em dias de calor fica logo lotada. Ali começa uma trilha, considerada de nível médio, para outras duas cachoeiras cujas águas também desembocam na primeira.

O local é belíssimo, mas sem nenhuma infraestrutura para o turista. Pessoas com dificuldades de locomoção, obesas, ou com problemas cardíacos não devem se aventurar, e todo o cuidado é pouco ao subir e descer das pedras.

Veja na foto ao lado uma das escaladas que é preciso fazer.

O guia não fez muita questão de ajudar o grupo de turistas formado por esta blogueira, uma norte-americana e dois casais (um de ingleses e outro de brasileiros). Ele também não explicitou a dificuldade da trilha, mas encaramos com coragem, no melhor estilo "survivors".

Após uns 20min de caminhada e subidas, chegamos exaustos à terceira cachoeira, que devido ao acesso mais difícil fica obviamente mais vazia. Esta é a oportunidade para um belo banho nas águas geladinhas. Adeus calor!

Mais 20 min para voltar e estamos novamente no jipe em direção à segunda parada, a Vista Chinesa. É de lá que comprovamos: o Rio de Janeiro continua lindo. De câmera em punho não paramos de fotografar as belas paisagens como a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Corcovado, o Pão de Açúcar, a orla de Ipanema e Leblon, e forçando um pouquinho a vista dá até para ver Niterói.










Depois desse deslumbramento visual seguimos para a Cascatinha Taunay. Com 35 m de queda é a mais alta do parque e suas águas vêm do Rio Tijuca. A cascata tem esse nome em homenagem ao pintor francês do século XIX, proprietário daquelas terras. Os quadros de Taunay que retratam as paisagens da região são conhecidos mundialmente. Ali não se pode banhar, pois o manancial de água é utilizado para consumo.

Subimos novamente no jipe, passamos pela Capela Mayrink e descemos no início de outra trilha: a da Cachoeira das Almas. O trajeto é lindo, mas sem nenhuma sinalização, por isso o acompanhamento de um guia é fundamental. Qualquer desvio pode levar o visitante a se perder em meio à mata.

Infelizmente não avistamos nenhum representante da fauna brasileira no Parque. Ouvimos o canto dos pássaros o tempo todo, mas nada de bichos-preguiça ou saguis. E infelizmente o guia praticamente não falou da flora tão rica dentro da floresta.










Após cerca de 1h de caminhada de nível fácil voltamos ao jipe e seguimos para São Conrado. O final do passeio é um tour pela orla até Copacabana, onde os turistas são deixados nos hotéis depois de 4h de muita transpiração!

Nota final para os serviços da Jeep Tour: 7
1 Response
  1. Eu fiz esse passeio pelo Peixe Urbano! Até postei no blog.
    beijos
    Chris
    http://inventandocomamamae.blogspot.com/


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