Arte em Pernambuco

Muitas pessoas quando visitam o Nordeste brasileiro têm em mente somente sol e mar. No entanto muitas cidades oferecem programas culturais interessantíssimos. Quando você for a Pernambuco, não deixe de conhecer a Oficina Brennand e o Instituto Ricardo Brennand. Eles ficam no bairro da Várzea, um pouco afastado de Boa Viagem, onde está a rede hoteleira, mas valem a pena.
Foto: acervo pessoal
A Oficina é uma antiga fábrica de tijolos e telhas que pertencia ao pai do artista Francisco Brennand. Agora, abriga uma galeria (em parte a céu aberto) que reúne as obras do escultor e pintor. Logo na entrada vemos o conjunto ao lado, são Os Comediantes - quatro figuras de saltimbancos, que lembram peças de xadrez e dão as boas-vindas a quem chega à Oficina.

As visitas são guiadas, e em cerca de uma hora você conhece um pouco do trabalho de Brennand, que tem um toque de fantástico. Se tiver sorte ainda pode coversar com o próprio artista, pois diariamente ele vai ao local.
                                                                              Foto: acervo pessoal
Este é o Templo Central, que guarda o Ovo Primordial, emblema da imortalidade.

Depois a guia te deixa com tempo livre para andar pelo complexo formado pelos salões de exposição, auditório, e uma loja-café. Nesta, é possível comprar algumas réplicas das esculturas, livros e também fazer uma pequena refeição. De lá partimos para o Instituto Ricardo Brennand.
Foto: acervo pessoal
Um castelo, uma pinacoteca  com auditório e uma biblioteca, todos edificados em estilo medieval, fazem parte do Instituto

O primeiro, reúne a mais importate coleção de armaria do Brasil. São armaduras, lanças, espadas, adagas de diversas origens e períodos. Há ainda tapeçarias, esculturas e vitrais. Tudo muito bem conservado e vigiado por câmeras e seguranças.

A pinacoteca dá ênfase ao "Brasil Holandês", reunindo, entre outras obras, a maior coleção particular de pinturas de Frans Posto no país. São 1.200 m2 de pura arte.

Já a biblioteca coloca à disposição do público mais de 20 mil volumes que trazem a história do período em que os holandeses estiveram em terras canarinhas. Há também cartografias e gravuras.

Uma curiosidade é o museu de cera. Na verdade é uma sala refrigerada, onde bonecos retratam a cena do julgamento de Nicolas Fouquet, superintendente de finanças do rei Luis XIV, um dos homens mais ricos da França e que acabou preso e destituído de todos os seus bens.

O Instituto foi criado em 2002 pelo empresário Ricardo Brennand, em homenagem a seu tio homônimo.
                                                                              Foto: acervo pessoal
 Os jardins do Instituto merecem atenção especial do visitante.

Quer uma dica? Reserve um dia inteiro para visitar os dois lugares. Vá a Oficina pela manhã, peça o almoço no café de lá e depois parta para o Instituto na parte da tarde. Os ingressos são comprados nas bilheterias e vale fazer as visitas guiadas.
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