
O Nilo com seus mais de 6.600 km de extensão, rasga o deserto e permitiu que há 5 mil anos uma civilização surgisse, se desenvolvesse e nos deixasse um legado cultural importantíssimo.
No Museu de Luxor, pude conhecer um pouco mais dessa história e saber que na época dos faraós a cidade chamava-se Tebas e por mil anos ela foi a capital do antigo Egito. No século XXI, Luxor é uma área rural com pouco mais que 250 mil habitantes.

O pôr do sol em Luxor é um espetáculo e à noite o programa é assitir o show de luzes e som no templo de Karnak.
O templo está na margem onde o sol nasce e para os egípcios isso significava a boa localização para a cidade dos vivos. Karnak é um santuário dedicado ao deus Amon e possui vários templos, não sendo obra de um único faraó. São dezenas de salas, diferentes entradas e anexos, todos construídos ao longo de 800 anos, em uma área equivalente a 12 Maracanãs.


Do outro lado do Nilo, onde o sol se põe, encontra-se a necrópolis (cidade dos mortos) de Tebas, onde ficam os Vales dos reis e rainhas com tumbas e templos. A visita a esses locais começa cedo, principalmente no verão, devido ao calor e ao ar seco do deserto.
No Vale dos reis são mais de 60 tumbas já encontradas, mas muitas outras ainda estão escondidas pelas areias. A principal visita acontece na tumba de Ramsés VI, cujo teto e paredes ainda conservam a pintura, as cores e os desenhos feitos há mais de 3 mil anos!
Próximo ao Vale há dezenas de lojinhas (há sempre uma lojinha...) onde os artesãos trabalham com o alabastro, pedra encontrada na região e quando polída deixa o objeto com aparência translúcida.
Após a visita ao Vale, geralmente os guias levam os turistas para Dur El Bahrei, um conjunto arquitetônico de três templos dos quais só resta um: o de Hatshepsut, a única mulher a ter conquistado o título de faraó. Hat, para os íntimos, reinou por volta de 1500 AC e seu templo demorou 15 anos para ficar pronto. No local espanta a quantidade de estátuas com o rosto da rainha-faraó.


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