Um espetáculo de fé
12:08
Quem visitar o estado de Pernambuco na época da Semana Santa tem um programa imperdível: o espetáculo da Paixão de Cristo, em Fazenda Nova, a cerca de três horas de carro de Recife.
Independente de qual religião você professa, vale a pena visitar o maior teatro a céu aberto do mundo.
Para comprar os ingressos você entra no site da peça, ou, se já estiver na cidade, vai a um dos shoppings centers que sempre têm estandes de venda. Ainda dá para pagar no cartão e dividir em várias vezes sem juros. Os preços variam entre R$ 80 e R$ 120 (mar/15), e considerei muito baratos pelo que o espetáculo oferece.
Depois do ingresso comprado é hora de decidir como chegar. Pode-se alugar um carro, pois a estrada é muito boa e bem sinalizada, ou ir de ônibus de turismo. Eu optei pela segunda opção, já que a peça termina tarde (21h20) e ainda tinha três horas de estrada para voltar à Recife. Várias empresas oferecem o passeio, e eu fui pela Luck Viagens pagando R$ 90.
O ônibus sair por volta das 11h3 e, pega a BR 232. A guia acompanha todo o trajeto, fala sobre as cidades que o turista vê pelo caminho (Vitória, Gravatá entre outras) e até distribuiu um lanchinho. Há uma parada em Caruaru para almoço de cerca de 1h30 e depois a viagem prossegue até Fazenda Nova, uma vila do município de Brejo da Mata de Deus, no agreste pernambucano.
O espetáculo foi encenado pela primeira vez há 48 anos graças aos esforços de um comerciante local, com a participação de toda sua família. Anos depois Plínio Pacheco, gaúcho e jornalista chegou à cidade e casou com a filha do comerciante, Diva Mendonça. Ele teve a ideia de construir um teatro que fosse uma réplica da cidade de Jerusalém para encenar as cenas dos últimos dias de Jesus Cristo.
Hoje a Paixão é um show. Belíssimos figurinos, cenários imensos e detalhistas, sistema de luz e som impecáveis, efeitos especiais e atores de primeiro time funcionam como um túnel do tempo em que o visitante é transportado para 2000 anos atrás.
São 100 mil metros quadrados cercados por uma muralha de pedras de quatro metros de altura e com 70 torres de sete metros cada uma.
No seu interior, nove palcos-platéias reproduzem cenários naturais, palácios e o Templo de Jerusalém. Tudo construído por arquitetos e cenógrafos nordestinos.
Durante muitos anos figurantes e atores eram todos da região. Hoje abriu-se espaço para nomes nacionais o que ajudou a popularizar o espetáculo pelo país.
Ao chegar em Nova Jeruzalém, como o local é chamado, os veículos ficam estacionados bem próximo. Em frente às muralhas são montados estandes para a venda de alimentos e bebidas, além do artesanato local.
É recomendado fazer um pequeno lanche, pois se anda muito durante o espetáculo. Também é possível comprar lembranças (bolsas, chaveiros, camisas etc) com a logomarca da Paixão, ou encontrar artesanato mais original feito em madeira, ferro e pano.
Ao passar pelas muralhas o cenário impressiona. Figurantes vestidos de centuriões estão espalhados por toda a parte. Há, inclusive, uma pousada que abriga os atores durante o período da Semana Santa e pode ser visitada durante todo o ano (há jantares em que os hóspedes de vestem com roupas da época).
O local possui lanchonetes (não é vendida bebida alcoolica dentro dos muros), e sanitários. Para pessoas com problemas de mobilidade, cadeiras de rodas podem ser reservadas e uma equipe se encarrega de empurra-las durante o show.
Enquanto esperam o início, os visitantes ficam deslumbrados com o local, tiram fotos dos cenários e admiram o pôr do sol por trás das montanhas que compõem o cenário natural. Tudo isso com um fundo de música clássica que vai deixando os visitantes em sintonia para o início do espetáculo.
São três horas em que o espectador vê as principais cenas da Paixão: sermão da montanha, visita ao templo, a Santa Ceia, a prisão de Jesus e o enforcamento de Judas, o bacanal de Herodes, o julgamento de Pilatos, a Via Sacra, o Calvário e a Ressurreição.
A emoção toma conta de plateia e atores, e é difícil não derramar lágrimas, mesmo com alguns incômodos como pessoas tirando fotos ou filmando com flashes. Para os idosos, a ida só é recomendada se usarem as cadeiras de rodas, e para os mais jovens o uso de tênis é recomendado devido às caminhadas entre um cenário e outro.
Ao final, não deixe de fazer outro lanchinho do lado de fora dos muros, porque a volta é longa, não tem paradas se você estiver em ônibus de turismo e você chega por volta da uma da manhã em Recife.
Mas todo o esforço vale a pena para ver esse espetáculo de fé!
Independente de qual religião você professa, vale a pena visitar o maior teatro a céu aberto do mundo.
Para comprar os ingressos você entra no site da peça, ou, se já estiver na cidade, vai a um dos shoppings centers que sempre têm estandes de venda. Ainda dá para pagar no cartão e dividir em várias vezes sem juros. Os preços variam entre R$ 80 e R$ 120 (mar/15), e considerei muito baratos pelo que o espetáculo oferece.
Depois do ingresso comprado é hora de decidir como chegar. Pode-se alugar um carro, pois a estrada é muito boa e bem sinalizada, ou ir de ônibus de turismo. Eu optei pela segunda opção, já que a peça termina tarde (21h20) e ainda tinha três horas de estrada para voltar à Recife. Várias empresas oferecem o passeio, e eu fui pela Luck Viagens pagando R$ 90.
O ônibus sair por volta das 11h3 e, pega a BR 232. A guia acompanha todo o trajeto, fala sobre as cidades que o turista vê pelo caminho (Vitória, Gravatá entre outras) e até distribuiu um lanchinho. Há uma parada em Caruaru para almoço de cerca de 1h30 e depois a viagem prossegue até Fazenda Nova, uma vila do município de Brejo da Mata de Deus, no agreste pernambucano.
O espetáculo foi encenado pela primeira vez há 48 anos graças aos esforços de um comerciante local, com a participação de toda sua família. Anos depois Plínio Pacheco, gaúcho e jornalista chegou à cidade e casou com a filha do comerciante, Diva Mendonça. Ele teve a ideia de construir um teatro que fosse uma réplica da cidade de Jerusalém para encenar as cenas dos últimos dias de Jesus Cristo.
São 100 mil metros quadrados cercados por uma muralha de pedras de quatro metros de altura e com 70 torres de sete metros cada uma.
No seu interior, nove palcos-platéias reproduzem cenários naturais, palácios e o Templo de Jerusalém. Tudo construído por arquitetos e cenógrafos nordestinos.
Durante muitos anos figurantes e atores eram todos da região. Hoje abriu-se espaço para nomes nacionais o que ajudou a popularizar o espetáculo pelo país.
Ao chegar em Nova Jeruzalém, como o local é chamado, os veículos ficam estacionados bem próximo. Em frente às muralhas são montados estandes para a venda de alimentos e bebidas, além do artesanato local.
É recomendado fazer um pequeno lanche, pois se anda muito durante o espetáculo. Também é possível comprar lembranças (bolsas, chaveiros, camisas etc) com a logomarca da Paixão, ou encontrar artesanato mais original feito em madeira, ferro e pano.
Ao passar pelas muralhas o cenário impressiona. Figurantes vestidos de centuriões estão espalhados por toda a parte. Há, inclusive, uma pousada que abriga os atores durante o período da Semana Santa e pode ser visitada durante todo o ano (há jantares em que os hóspedes de vestem com roupas da época).
O local possui lanchonetes (não é vendida bebida alcoolica dentro dos muros), e sanitários. Para pessoas com problemas de mobilidade, cadeiras de rodas podem ser reservadas e uma equipe se encarrega de empurra-las durante o show.
Enquanto esperam o início, os visitantes ficam deslumbrados com o local, tiram fotos dos cenários e admiram o pôr do sol por trás das montanhas que compõem o cenário natural. Tudo isso com um fundo de música clássica que vai deixando os visitantes em sintonia para o início do espetáculo.
São três horas em que o espectador vê as principais cenas da Paixão: sermão da montanha, visita ao templo, a Santa Ceia, a prisão de Jesus e o enforcamento de Judas, o bacanal de Herodes, o julgamento de Pilatos, a Via Sacra, o Calvário e a Ressurreição.
A emoção toma conta de plateia e atores, e é difícil não derramar lágrimas, mesmo com alguns incômodos como pessoas tirando fotos ou filmando com flashes. Para os idosos, a ida só é recomendada se usarem as cadeiras de rodas, e para os mais jovens o uso de tênis é recomendado devido às caminhadas entre um cenário e outro.
Ao final, não deixe de fazer outro lanchinho do lado de fora dos muros, porque a volta é longa, não tem paradas se você estiver em ônibus de turismo e você chega por volta da uma da manhã em Recife.
Mas todo o esforço vale a pena para ver esse espetáculo de fé!
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