Um giro por Lisboa III

Continuando a série de posts sobre Lisboa, agora falo para vocês sobre a região conhecida como “o coração da cidade”. Trata-se da Baixa, zona comercial e que traz inúmeros atrativos para o turista.

O primeiro deles é a Praça do Comércio, ou Terreiro do Paço, que fica em frente ao rio Tejo.  O local abrigou o palácio dos reis de Portugal por 200 anos, e hoje está ocupado por ministérios e outros departamentos governamentais. É uma das maiores praças da Europa e do lado norte encontra-se o imponente Arco Triunfal da Rua Augusta, construído no século XVIII.

Ande devagar pela Praça, veja o conjunto arquitetônico e depois passe pelo Arco subindo a Rua Augusta. Observe o comércio, os famosos elétricos passando pelas ruas estreitas e dê uma parada para um lanchinho na Pastelaria Casa Brasileira, cuja vitrine é de lamber os beiços de tantos doces e pães apetitosos em exposição.

Siga depois até a Rua Santa Justa para subir no famoso elevador (das 7h às 21h50) de mesmo nome, inaugurado em 1902. Lá do alto, no Miradouro, você terá uma das mais belas vistas de Lisboa.

Bem próximo dali está o Convento do Carmo já no bairro do Rossio. Pertencente à Ordem dos Carmelitas possui um Museu Arqueológico, mas a visita mais interessante é a igreja que rivalizava com a Sé de Lisboa. Após o terremoto de 1755 sobraram as ruínas que lembram aos portugueses a catástrofe ocorrida há tantos séculos.

Subindo mais a rua do Carmo você chegará a Estação Ferroviária do Rossio, edificada no estilo manuelino. Após as dezenas de fotos que você irá tirar na estação a dica é descer na direção das Praças D. Pedro IV e da Figueira. São dois amplos espaços desse bairro e por onde passam os elétricos nº. 12 e 28 que levam até o Castelo de São Jorge, no bairro da Alfama.

Afama se conhece de cima para baixo, porque todo santo ajuda a descer ladeiras! O Castelo fica no alto da Colina e é um dos principais pontos turísticos da cidade.

A ocupação do local remonta ao século VIII, quando os muçulmanos viviam por ali.  Em 1147 D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, conquista o lugar e os antigos edifícios da época islâmica foram adaptados e ampliados para receber a Corte.


Reserve pelo menos umas três horas para sua visita porque há muito para se ver nos 6 mil metros quadrados do Castelo.

Há 11 torres bem preservadas, muralhas, exposição arqueológica permanente, jardins, canhões, mirantes e a vista incrível da cidade.


O Castelo está aberto todos os dias das 9h às 18h (8,50E em mai/16). No local há um café e um restaurante, mas a dica é iniciar a descida para almoçar em outro local, o restaurante D. Afonso, O Gordo.

Experimente o Polvo do Lagar ou o Bife da Rainha (34 E e 17E respectivamente em mai/16).

O lugar é incrível com um ar medieval, incluindo um poço que funcionou de verdade já que a casa foi uma das cavalariças do Marques de Pombal.

Vá descendo as ladeiras em direção à Sé de Lisboa, a Catedral, construída no mesmo ano da conquista pelo reio no lugar de uma mesquita mulçumana. Ela mistura estilos diferentes como o românico, o gótico e o barroco.

Quase em frente à Sé está a Igreja de Santo Antônio, que marca o local onde nasceu o santo muito conhecido no Brasil como casamenteiro. A edificação ruiu no grande terremoto, e o único pedaço original é a cripta com entrada pela sacristia.

Continue descendo a ladeira e em poucos minutos, ao fim do dia, vc estará de volta ao ponto de partida, a Baixa.

Então, aproveite o final do dia para passear mais um pouco mais pelas ruas exclusivas para pedestres ou simplesmente pare em um dos cafés e observe o vai e vem de moradores e turistas nesta linda cidade!
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