O ideal é você separar um dia para a visita, pois além do sítio histórico há outro passeio imperdível: a Mina da Passagem, a maior mina de ouro aberta à visitação do público no mundo. Impossível não lembrar de Júlio Verne e seu livro Viagem ao Centro da Terra!
Há um passeio na Maria Fumaça de Mariana que liga as duas cidades, mas que não acontece às segundas-feiras).
Se você parte de Ouro Preto, no caminho para Mariana fique atento à sinalização da estrada, pois a Mina fica bem no meio do caminho entre as duas cidades.

Entre os séculos XVII e XIX cerca de 50% do ouro produzido mundialmente saiu dos veios de Ouro Preto e Mariana. A Mina da Passagem começou a produzir no século XVIII e no início o trabalho era realizado por escravos, mas após as sucessivas transferências de proprietários, a mão de obra assalariada passou a ser utilizada. Hoje a mina está inativa devido ao preço do ouro no mercado, e o turismo tornou-se a atividade mais rentável.

A temperatura local é sempre estável e o ar é garantido pelas diversas entradas que a mina possui.
Como parte da mina está submersa devido às inundações das águas do lençol freático, há agora um novo tipo de atração: o mergulho em caverna. Sim, se você é mergulhador pode explorar de uma forma diferente o local.
Seguindo viagem, vá em direção à Mariana, cuja Praça Minas Gerais é reconhecida como um dos conjuntos arquitetônicos mais notáveis do Brasil.
Há também a Catedral da Sé (onde você pode assisistir consertos com o órgão Arp Schnitger, um dos mais conservados desta manufatura no mundo, sendo o único localizado fora da Europa), Museus de Música e Arquidiocesano e outras igrejas e capelas para você conhecer.
Aproveite para visitar as lojinhas cujo artesanato é bem similar a Ouro Preto (mas com preços mais caros).
Para os amantes do ecoturismo há ainda o Parque Estadual do Itacolomi com trilhas e lagos. Mas este fica para a próxima viagem!
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