
Trata-se onde tudo começou, onde o turista vê casarios da época colonial, aprende um pouco mais sobre a história do país, e tem diversas opções gastronômicas a seu dispor.

Após uma reforma, o local foi aberto ao público e aos domingos, das 10h às 12h, os guias acompanham os visitantes pelas salas e jardins que são um verdadeiro tesouro.

A edificação foi reformada e gradualmente seu aspecto mudou, até o que podemos ver hoje. D. Pedro II esteve no palácio e seu nome atual vem justamente das brincadeiras que as filhas do imperador faziam nos jardins.

Após o percurso interno, você é
levado para os jardins da parte posterior do palácio, onde vemos os rios
Capibaribe e Beberibe (afinal o palácio está na Ilha Antônio Vaz) e uma parte
das edificações históricas.
É uma verdadeira aula ao alcance de todos que moram
ou passam pela cidade. Ao sair do palácio, passeie pela
Praça da República, onde está a estátua de Maurício e Nassau e o famoso baobá
centenário que rende lindíssimas fotos.

O local pertencia ao palácio e havia até um zoológico na época colonial, mas hoje a praça está cercada de palácios históricos. Do outro lado, está o Palácio da Justiça, que abriga o Tribunal de Justiça de Pernambuco, e na lateral o Teatro Santa Isabel.

A fome apertou e agora vale andar
em direção ao Cais do Porto que foi revitalizado. No local há diversos
restaurantes para os mais variados gostos e com vista para o mar. Eu recomendo
o Devassa e o Bristô & Boteco.
Se optar pelo primeiro peça a Chapa na Lage, que traz frango, carne
vermelha, linguiça com queijo coalho, anéis de cebola, batatas, além de pão de
alho, farofa e vinagrete. Serve bem três a quatro pessoas. Já se optar pelo
segundo restaurante, a sugestão é o camarão empanado com arroz à grega e
batatas. Prove também os pasteis de entrada. Tudo muito delicioso.



A entrada é gratuita e o guia leva você a todos os recantos da casa de espetáculos, conta a história de sua construção e reconstrução após um incêndio que destruiu o local. Ele aproveita e fala sobre as lendas do Teatro e sobre os personagens que mesmo depois de mortos ainda perambulam pelo local!


Você termina o domingão no Recife Antigo, com uma sensação de que cultura é o melhor alimento para a alma, e de que não é preciso gastar muito para conhecermos de forma lúdica a história do lugar em que moramos ou visitamos.
O Recife Antigo possui outras
ações para o fim de semana como o passeio de Catamarã (já testado por este
blog), a primeira Sinagoga das Américas e a Torre Malakoff, mas esses últimos são
assuntos para outro post! :-)
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