O melhor do rio e do mar
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Portugal é um país debruçado sobre o mar, o que faz do litoral uma imensa área de lazer para os moradores de diversas cidades. E no Porto isso não é diferente. Os turistas podem aproveitar um fim de semana de sol, como eu fiz, para conhecer duas regiões da cidade: a Foz e a Ribeira.
Foz – o mar
É lá que encontra-se o
Castelo do Queijo, na verdade um forte, desativado no século XIX, e
que está bem conservado. Vale uma foto na porta.
Há jogos interativos para
os míúdos, e o ingresso é válido para todo o dia (13 Euros, mas
idosos têm desconto e quem compra os passes de ônibus turístico
também).
Mais a frente chega-se à Praia do Molhe, onde está um
dos lugares mais românticos – a Pérgula, procurado por muitos
casais para namorar.
São mais de três
quilômetros de praia que alternam areias brancas, rochedos e
esplanadas de madeira ótimas para pegar um bronze. As praias da
Conceição, Gondarém, da Luz e dos Ingleses ficam em frente à Av.
Brasil. No início da Praia do Ourigo está o Castelo de São João
da Foz, que começou a ser erguido em 1570 (não está aberto à
visitação).
E por fim há a Praia
das Pastoras, onde está a foz do Douro. Além do encontro do rio com
o mar, o visitante poderá ver o Farol de São Miguel-o Anjo, o mais
antigo de toda a Europa e também caminhar pelo Jardim do Passeio
Alegre, uma área verde com um circuito de mini golfe, lago, um
verdadeiro refresco para os dias de calor.
Acabe o passeio pela
Foz almoçando em um dos restaurantes da orla. Eu comi um bacalhau
com batatas farto e barato (6 Euros jun/12) na Adega da Cantareira.
Um lugar bem simples, não frequentado por turistas, mas pelo pessoal
que trabalha nas lojas da orla.
Lá o turista
poderá conhecer a história desse importante transporte na vida dos
moradores do Porto e que até hoje está em funcionamento.
O bilhete
(4 Euros) ainda dá direito a uma viagem em uma das linhas que
circulam na cidade.
Os carros em exposição estão muito bem
conservados e há também objetos como bilhetes,
roupas dos condutores e fotos de época.
Ribeira – o rio
A Ribeira é a área
mais antiga do Porto e famoso cartão postal. É a região onde você
vê aquelas ruazinhas estreitas típicas das fotos, com o casario
antigo e as roupas penduradas nas janelas. As ladeiras são íngremes
e por isso vale usar um calçado confortável, de preferência tênis.
Na primeira, admire-se com o os
detalhes da decoração barroca e o dourado que forra o teto e as
laterais do templo.
O ingresso (3,50 Euros) dá direito à entrada
também ao Museu de Arte Sacra e às catacumbas, sendo que estas
últimas são dispensáveis por serem apenas um grande cemitério.
Construído entre 1842 e 1910, tem
fachada em estilo neoclássico, biblioteca com mais de 10 mil
volumes, e salas ricamente decoradas.
Todas as visitas são guiadas e
informações detalhadas sobre a construção e o mobiliário são
passados em cerca de uma hora de tour.
O ponto alto é o salão
árabe, decorado do chão ao teto em estilo mourisco que deixa a
todos de boca aberta. O ingresso (5 Euros) vale cada centavo para ver
essa jóia rara do Porto. Pena que fotos não são permitidas lá dentro :-(
Termine o dia em um dos
bares ou restaurantes da Ribeira, de preferência em um que tenha
vista para o rio.
Observe o vai e vem das pessoas, os barcos rabelos
navegando no Douro e a movimentação da cidade vizinha, Vila Nova de
Gaia.
Aí sim, você começa a entender o porquê do melhor do Porto
estar entre o rio e o mar!
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